segunda-feira, 22 de junho de 2015

Proposta 3: Recolha Fotográfica

Com o objetivo de servir como inspiração para a realização da  nossa infografia procedemos a uma recolha fotográfica, de infografias relacionados com a poluição e a vida animal, disponíveis na internet. Entre as escolhidas, estão algumas envolvendo a poluição oceânica, a poluição sonora e as consequências dessa poluição nos golfinhos, tartarugas e outras espécies. 
Apresentamos em baixo o resultado da nossa recolha fotográfica.


















Proposta 3: Composição Visual Final

Memória descritiva
Tem como objetivos compreender o conceito de imagem enquanto elemento e linguagem da comunicação visual e desenvolver a capacidade de interpretar e apresentar visualmente uma informação, além de compreender o processo de construção de uma infografia.
Inspirando-nos no projeto Ocean Action (logótipo presente no canto inferior esquerdo da infografia) do CIIMAR, desenvolvemos a nossa infografia em torno da poluição dos oceanos. Escolhemos como título “Oceano – Um recurso ameaçado, um tesouro a proteger” pois consideramos que causa impacto e que, assim, capta a atenção do leitor.
O site neomam.com apresenta onze razões que explicam o sucesso das infografias:
·         O aumento do uso da informação visual;
·         O facto de apenas precisarmos de 150 ms para processar um símbolo e apenas mais 100 ms para lhe atribuirmos um significado;
·         As infografias ajudam porque sofremos de uma “overdose” de informação”;
·         Contrariam essa “overdose” porque são mais apelativas; 
·         Também mais acessíveis;
·         Mais persuasivas;
·         Fáceis de relembrar;
·         As pessoas que seguem instruções com texto e ilustrações apresentam um desempenho 323% do que aquelas que seguem sem ilustrações;
·         Fáceis de interpretar;
·         Divertidas para partilhar;
·         Extremamente cativantes.
Posto isto, optamos por escolher um tema que causasse impacto nas pessoas e que as fizesse pensar no mal que provocam quando têm uma atitude poluidora. Assim, como sabemos que as crianças e os animais são temas que sensibilizam as pessoas, optamos por selecionar informação relacionada com esses aspetos. Percebemos também que o objetivo do CIIMAR não era que fizéssemos infografias exaustivas sobre determinado tema mas, sim que, com pouca informação, conseguíssemos atrair a atenção das pessoas e lhes passássemos uma mensagem que as deixe a refletir.
Desta forma, partindo dos princípios e das dicas que recebemos na primeira aula, começamos por fazer uma pesquisa sobre os animais que estão em vias de extinção por causa da poluição aquática. Esta tarefa não se revelou difícil mas sim a procura de informação sobre cada animal e o que realmente causava a sua extinção, que percebemos ser muito escassa. Denotamos que existem imensos animais em vias de extinção mas que não os poderíamos incluir a todos e, por isso, no sentido de chamar a atenção das pessoas, escolhemos aqueles que nos são mais próximos e, de certa forma, “queridos” e estimados.
Quanto ao assunto das crianças apenas quisemos deixar um alerta, o facto de já não serem apenas animais que estão a ser afetados mas também os seres humanos, essencialmente as crianças que são as primeiras a sofrer as consequências dos atos dos adultos.
A nossa ideia inicial foi que a infografia teria a forma de um saco de plástico no fundo do mar, que simbolizava a poluição, mas isso complicava-nos a tarefa, uma vez que ficávamos com pouco espaço para dispor os elementos. Por isso, optamos por criar o trabalho incluindo a ideia do saco de plástico mas dando-lhe menos importância e dispondo os elementos numa orientação vertical e em tamanho A3, tal como recomendado.
Desta forma, a nossa infografia tem como fundo uma imagem retirada da internet, onde se vê o fundo do mar e as cores que usamos refletiram todo o ambiente marítimo, com o qual se relaciona o trabalho. O azul e o branco são as cores predominantes no nosso trabalho, mas também introduzimos o verde, o preto e o vermelho em palavras ou frases que queríamos destacar.
Escolhemos, então, seis animais bem conhecidos do público (foca, estrela do mar, pinguim, tartaruga marinha, golfinho e peixe-palhaço) para mostrar qual o impacto que os diferentes tipos de poluição dos oceanos têm sobre os referidos animais. Este impacto está presente nas curiosidades atribuídas a cada espécie, em que o tipo de letra, Calibri é usada por se tratar do um tipo de letra associada à formalidade, à seriedade. A parte mais importante desta curiosidade que serve como advertência está a vermelho, de forma a concentrar a atenção naquelas palavras que se destacam das restantes.
Outro dos avisos/advertência presente na nossa infografia merece também ser realçado. Com destaque a vermelho, refere uma grave consequência que a poluição, na sua generalidade, pode incitar: mortalidade infantil. Este facto foi incluído por ser um fator que facilmente choca o leitor e apela às suas emoções, provocando a reação desejada nesta situação: agir para mudar o “sistema”.
Por último, mas que está presente no cimo da infografia, estão outros dois factos (aquecimento global e poluição causada em terra) que pensamos que completam o nosso trabalho. Ajudam a enquadrar e a explicar a ideia principal e representam números muito alarmantes, que por esse motivo foram destacados através um de um tipo e tamanho de letra diferentes, nomeadamente Rosewood Std, de estilo irreverente e elaborado.
O fundo da nossa infografia coincide com o fundo do mar, uma analogia que pretende exemplificar a gravidade deste tipo de poluição e as suas enormes consequências- se nada for feito para inverter o processo, chegaremos ao “fim da linha”, ao terrível cenário de extinção das espécies referenciadas. 
Os animais e as crianças são retratados através de silhuetas negras que representam a sua extinção ou o mal que a poluição lhes causa.
Usamos ainda elementos e técnicas de comunicação visual Os elementos básicos da comunicação visual presentes são:
·      Forma – Existem três formas básicas: o quadrado, o triângulo equilátero e o círculo. As formas usadas na nossa composição foram o círculo (nos quais se inseriam as silhuetas dos animais.
·      Direção – A direção empregada foi a diagonal horizontal, que tem “referência direta com a ideia de estabilidade”.
·      Cor – A cor maioritariamente usada foi o azul, representativa do mar, transmitindo a sensação de perfeição, como o e de profundidade que é a primeirasensação que temos dele.
·      Tom - Foram vários os tons de azul usados, com o objetivo de transmitir uma gradação de cores que conduz à tranquilidade do mar

Também foram utilizadas técnicas de comunicação visual, tais como:
·      Transparência – Indica que é possível ver através dos elementos, presente no saco de plástico onde é possivel ver o fundo do mar
·      Simplicidade – Conduz à uniformidade, ao imediato e aquilo que mais procuramos foi que a nossa composição fosse de fácil perceção e que quando a visualizassemos imediatamente nos cativasse a atenção
·      Estabilidade – Representa a coerência e, mais uma vez, a uniformidade.
·      Sequencialidade- Denota ordem lógica, racionalidade (já acima referida), padrão, o qual mantivemos em ambas as composições, e ritmo.
·      Profundidade- Sugere a dimensão e profundidade do mar, apresenta perspetiva que tentamos criar com a utilização dos quadrados e triângulos em diferentes tons.
O que a seguir se apresenta é o resultado final do nosso trabalho:






sexta-feira, 24 de abril de 2015

Proposta II: Recolha Fotográfica

Para completar o nosso projeto, foi-nos proposta uma recolha fotográfica sobre o tema, cujas imagens deveriam ser da nossa autoria.

Para encontrar exemplos tipográficos, não é preciso complicar. Basta-nos abrir o armário, a estante, o frigorífico, a despensa e logo somos invadidos de variadíssimos tipos de letra, cores, tamanhos e feitios. E foi exatamente isso que fizemos: de forma descontraída, fotografamos alguns exemplos que existiam na nossa casa.

Tendo consciência e atenção para não nos tornarmos repetitivas, a seguir apresentamos a nossa recolha fotográfica.

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Proposta II: Memória Descritiva

Esta segunda proposta consistia, tal como referido, na elaboração de uma infografia recorrendo apenas a elementos tipográficos.

O objetivo desta proposta é a compreensão da letra como objeto visual através da exploração estética e simbólica da mesma; a materialização visual de conceitos, conseguida com a compreensão do conceito de infografia tipográfica.

Como ponto de partida, optamos por escolher como objeto de trabalho, algo que, de alguma forma nos tivesse marcado. E como “Hansel e Gretel”  é um daqueles contos que ficam sempre na memória e nos trazem boas recordações da infância, escolhemo-lo para o retratar de uma forma leve e simples.

 Este conto infantil da década de 50, conta a história de dois irmãos que por serem muito pobres e os pais não conseguirem cuidar deles, foram abandonados na floresta. Com muita fome e depois de caminharem muito tempo, os dois irmãos encontraram uma casa toda feita de doces e guloseimas. Nessa casa havia uma bruxa má que prendeu Hansel numa gaiola para que ele ficasse gordo e depois o pudesse comer. Mas os dois irmãos acabaram por conseguir enganar a bruxa e fugiram para junto dos pais, levando consigo um cofre de ouro e muitas jóias da bruxa má, ficando assim ricos.

A nossa decisão foi, através de elementos tipográficos, ilustrar a tão atraente e perigosa casa de doces. O material utilizado para a construção da infografia foi apenas uma fotografia (que juntamos em anexo) à imagem da casa que ilustra o livro “Hansel e Gretel”, Edições Asa. Para a concretização do projeto, usamos o programa Adobe Ilustrator, uma ferramenta totalmente nova para nós, daí o facto de criarmos um projeto muito simples.

Depois de planear todo o projeto, optamos por usar não só a forma, mas também a própria história de Hansel e Gretel, para tornar percetível que se tratava de uma casa. Com isto, tentamos criar uma aproximação e uma ligação entre a forma e o conto, de maneira a que o leitor/observador identificasse rapidamente de qual história se tratava.

Foram, portanto, usadas letras simples que foram variando de tamanho e de posição para dar a sensação de contraste e movimento, pois, segundo Ellen Lupton  “as pessoas julgam intuitivamente o tamanho dos objetos relacionando-os com os seus próprios corpos e ambientes”.

Para o texto que conta a história e forma a silhueta da casa, usamos a fonte “Minion Pro”, por ser simples, limpa e de confortável  leitura e para além disso proporciona um leque de pesos e larguras, desde o bold ao itálico que nos forneceu uma genorosa paleta criativa. Usamos ainda a “Baskerville”, por se caracterizar pela sua frescura e elegância, a “Century Gothic”, por ser uma letra sem serifa e arrendondada que revela informalidade, a “Rockwell” e a “Rockwell Extra Bold” ambas fontes serifadas que causam impacto e cativam a atenção, a “Cooper Black” de serifa arredondada que se caracteriza pela seu estilo urbano, a “Bauhaus” também arrendonda e urbana, a “Bell MT”, a “Showcard Gothic” que se caracteriza pelo seu estilo vintage e pela sua teatralidade, a “Courier New” usada por se assemelhar a letra de máquina de escrever, a “Garamond” que se caracteriza pelo seu estilo antigo mas seleto, a “Harrington” pelo seu estilo decorativo e côncavo, e a “Old English Text MT”, de estilo gótico e medievo.

Usamos também sinais de pontuação, como é o caso dos pontos de interrogação que representam não só os “chupa-chupas” (guloseimas) como na casa original, mas também um enigma, que é o caminho de volta a casa para os dois irmãos e também sinais gráficos como os “til” que usamos para construir a base da casa, o jardim.

Quanto à anatomia, podemos falar da finalização dos traços, que variam, evidenciando a personalidade do tipo de acordo com as caraterísticas que apresentam. Existem três tipos de traços, que estão presentes na nossa infografia: serifa; terminal; remate. Segundo Joana Lessa, da Escola Superior de Educação e Comunicação da Univerdade do Algarve, no seu artigo “Tipografia-Anatomia de tipo”, a “serifa é um elemento formal (...) que promove maior continuidade na leitura das letras, (...) permitindo uma leitura menos fatigante para o olhar”. O terminal, tal como a serifa, é “também um elemento formal que fecha alguns traços de alguns carateres”, indicando-se também como “uma “marca de nascença” do desenho tipográfico a que pertence”. A sua distinção face à serifa é uma questão de acordo: embora o terminal partilhe com a serifa algumas localizações e formas aproximadas, segundo alguns autores, letras como “a” e “g”, possuem terminais e não serifas, no entanto, a situação pode ser ambígua. Por último, o remate, que é “considerada uma terceira forma de encerrar o traço, variando apenas na sua curvatura, (...) e pode ser mais apertada (remate em gancho) ou menos apertada”.

No nosso trabalho, também se encontram técnicas e elementos de comunicação visual tais como a regularidade, a estabilidade, a sequencialidade, a profundidade, a perspetiva, e ainda a direção, quer vertical, diagonal ou horizontal, e ainda o alinhamento que procuramos que fosse o centro.

Em suma, pensamos que o trabalho se adequa às expetativas e engloba material teórico que nos foi apresentado nas aulas. Como este foi um espaço totalmente novo para nós, temos consciência das suas imperfeições e daquilo que devia ser melhorado, mas acreditamos que conseguimos transmitir uma ligação entre a composição e o conto de alguma forma e criar até um bom projeto para quem é principiante.

Proposta II: Composição Visual

No âmbito da unidade curricular de Design de Comunicação Visual, integrada no plano de estudos da licenciatura de Ciências da Comunicação: Jornalismo, Assessoria, Multimédia, na Faculdade de Letras da Universidade do Porto, foi-nos proposta a elaboração de uma composição visual.
Desta vez, uma infografia tipográfica, que deveria ter por base algum suporte escrito como uma notícia, um conto, um artigo, uma crónica, etc..
Assim, recorrendo apenas a elementos tipográficos, optamos por criar uma composição acerca do conto infantil “Hansel e Gretel”.
A nossa infografia tipográfica, inspirada no conto já indicado, apresenta-se a seguir, e é constituída por elementos tipográficos, onde “a letra desempenha um papel manifestamente estético e simbólico, associado ao seu valor semântico”.
            O que a seguir se pode ver é o resultado final do nosso trabalho.



terça-feira, 21 de abril de 2015

Proposta II: Inspirações







Propostas II: Conto infantil- Hansel e Gretel

Para um segundo momento de avaliação, foi-nos proposta a realização de uma infografia tipográfica, onde apenas se recorra a elementos tipográficos. Esta composição poderia ter por base uma notícia, um artigo, um poema, uma crónica, um conto. 

Desta forma, optamos por escolher o conto infantil "Hansel e Gretel", de tradição oral e que foi coletado pelos irmãos Grimm.



Hansel e Gretel são dois irmãozinhos que vivem na floresta com o pai que é lenhador e com a mãe que cuida da casa.

São muito muito pobres e quase não têm nada para comer. Um dia os pais decidiram abandonar os seus filhinhos na floresta para não ter que lhes dar de comer.

Mas Hansel percebeu tudo. Decide então encher os bolsos de pedras…

No dia seguinte, o pai leva-os para a floresta. Hansel vai deixando cair as pedras ao longo do caminho.  Depois de o pai os abandonar os dois irmãozinhos seguem as pedras que Hansel tinha deixado cair e conseguem assim regressar a casa.

Mas a comida continua a ser pouca e a não chegar para todos. Muito tristes, os pais de Hansel e Gretel decidem abandoná-los novamente na floresta.

Desta vez Hansel encontra apenas uma única pedra. Decide, por isso, meter no saco um naco de pão. E assim lá partem todos de novo, avançando lentamente pela floresta. Hansel vai deixando cair migalhas de pão pelo caminho.

Quando o pai vai embora, os dois irmãozinhos tentam encontrar o caminho de volta. Mas não conseguem encontrar nenhuma migalha de pão. Os pássaros tinham comido tudo…!

Hansel e Gretel caminham durante muito tempo , até que chegam diante de uma casinha muito engraçada, toda feita de guloseimas.

Mas nessa casa vivia uma bruxa muito má! Tão má que fechou Hansel numa grande gaiola para o engordar e depois o comer.

A bruxa má ia todos os dias apalpar-lhe o dedo através das grades, para ver se ele já estava gordinho. Mas como via muito mal, Hansel dava-lhe sempre um ossito em vez do dedo.

E todos os dias a bruxa resmungava:
- Ainda não está suficientemente gordo para eu o comer!

Durante todo esse tempo, Gretel era obrigada a limpar a casa da bruxa. Mas um dia decide enganá-la: fá-la cair dentro do forno e fecha-a lá.

Os irmãos aproveitaram para fugir e levam consigo o tesouro da bruxa: um cofre com moedas de ouro e muitas jóias.

Hansel e Gretel conseguem encontrar o caminho de regresso e, quando chegam a casa os pais ficam muito felizes por os verem de novo! Agora poderão viver juntos e sem problemas, pois estão ricos.